quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

E então, depois de semanas esquecida de mim, eu voltei. E voltei mais viva. Mais forte. E decidida. Decidi que a partir de agora eu parei. Parei mesmo. Pra nunca mais começar. Parei com as lágrimas de tristeza; à meia noite, depois do almoço e quando eu volto sozinha das festas. Parei com a saudade boba que machucava aqui, o peito e a alma. Parei com as bebedeiras pra te esquecer e acabar lembrando muito mais depois. Parei com os dias na cama, comendo chocolate e vendo filme de romance; parei de me sentir mal. E parei de sentir. Sentir saudade, dor, desespero, indecisão, medo. Parei com tudo isso. E com a vontade de ligar de madrugada, lá pelas 00h, que é a hora que você chega em casa. Parei com as fotos, as cartas e as promessas. Parei com as mentiras. E parei também com o desejo de ouvir sua voz. Sua voz, seu nome e até a música que me lembra você. Inclusive, parei também com as “nossas” músicas, com as “suas” músicas. Agora só escuto as minhas músicas, as músicas dos meus amigos, das festas e da vida. Parei! Parei com você e com nós. E com tudo ligado a você, a ela e à outra. Agora só tô comigo. Comigo e com meu peito. Parei com a infelicidade. Parei com a dor e com a angústia. Agora eu to com alegria. E to com ela firme. Só nós duas, sem ninguém pra atrapalhar. E eu serei fiel a ela. Serei fiel e amável. Agora eu vou tirar as minhocas da cabeça e o veneno da boca. Vou abrir espaço no coração.

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